O Zen a arte de escolher um instrumento

Por Márcio Okayama

 Uma das maiores dúvidas que temos ao comprar um instrumento, é como equacionar o nosso sonho/fetiche com praticidade e otimização do nosso suado dinheirinho, levando em contas as nossas necessidades reais.

A guitarra é um instrumento que consegue despertar fetiches e luxúrias gerais no mais desprendido e desapegado dos mortais.  Seja pelo sunburst / vermelho berrante, shape radical ou  hardware de primeira, o fato é que, a nobre dama das seis cordas povoa o sonho e imaginário de muita gente….

 Cabe dizer que  um instrumento musical, muitas vezes nada mais é do que a semântica de seu nome: um meio de se alcançar algo, seja percorrer uma estrada,limpa-la e chegar a seu caminho.   Seja você um Metaleiro radical, concorde que seu sonho com uma guitarra acústica, se encaixa como quesito acima citado: puro fetiche! O contrario também serve, seja você um aspirante a “Jazzman” de que adiantará delirar com uma cópia da Explorer com captadores ativos?

 Na duvida de qual nicho /estilo quer se dedicar, pense num instrumento eclético. Um amigo costumava dizer que o arsenal básico de um instrumentista é composto por: uma Strato, uma Lês Paul e uma Tele.  Estes modelos tradicionais servem como plataforma de  uso para varias tendências e estilos.

 Por fim, existe uma parábola zen budista que diz o seguinte: um estudante do zen budismo percebe, ao observar uma montanha, que existem muitos significados nela; após anos de meditação e leitura, percebe que existem muitas coisas na montanha, após vários anos percebe que ainda não compreendeu a mesma, e passando por vários ciclos de reencarnação, percebe que uma montanha é apenas uma montanha…..

Abx 

Oka