E aí Galera?!  A seguir um artigo muito interessante que a “MÚSICA & MERCADO”,  postou no último dia 20, sobre falsificação. O artigo fala à respeito de cordas falsificadas, mais especificamente sobre a  D’addario. É  importante estarmos atentos à detalhes, uma vez que o mercado a cada dia possui mais instrumentos e acessórios falsificados. Aos poucos postarei dicas de como reconhecer as imitações.

“Continuamos com o especial iniciado na edição passada [Verdadeiro ou Falso – MM 45], sobre como identificar produtos falsificados. Afinal, quem nunca se deparou com um produto pirata na vida? Seja um software, um DVD, CD, uma bolsa ou camisa de grife, enfim, mesmo com um combate cada vez mais intenso, o mercado está repleto deles e este número vem crescendo a cada ano, inclusive na indústria de instrumentos musicais. A principal razão desse número exorbitante é a procura por parte dos consumidores.

Se para muitos lojistas este parece ser um bom negócio, vai um alerta: marcas são elementos essenciais para agregar valor às coisas e podem agir a favor ou contra uma empresa. Portanto, podem depreciá-la para sempre. Assim, o comércio de produtos falsificados compromete a credibilidade da sua loja e também a da marca. Para evitar complicações legais, adquira produtos com procedência e confira as dicas da Música & Mercado para não cair nesta cilada. Afinal, que pirata pode virar oficial?

Cordas D’Addario

Via de regra, independente da marca, podemos diferenciar cordas de alto padrão e baixo custo da seguinte forma: se você percorrer com o indicador e o polegar toda a extensão da corda, perceberá que a de alto padrão possui um toque suave, flexível e consistente. Cordas de qualidade inferior têm, em compensação, o toque áspero e pegajoso. Também poderão apresentar maior rigidez em termos de flexibilidade e ainda falta de uniformidade e equilíbrio.

Para prevenir-se contra falsificações, a D’Addario desenvolveu uma forma de auxiliar os seus consumidores: em seu site (www.daddario.com/playreal), a empresa disponibilizou uma ferramenta de confirmação de códigos de produtos autênticos. No entanto, só são identificados os códigos das novas embalagens. Também é possível identificar um encordoamento autêntico com as seguintes dicas:

Dica 1: O controle da D’Addario na confecção é muito rigoroso quanto aos produtos utilizados. Caso o revestimento da corda esteja com uma coloração escura, suja ou inconsistente, a possibilidade é grande de se tratar de um produto falsificado.

Dica 2: As cordas D’Addario possuem 1 metro de comprimento. Muitas das falsificações são mais curtas para economizar material e custo no processo de fabricação.

Dica 3: As bolinhas das cordas são devidamente torneadas e não devem ter rebarbas ou bordas pontiagudas. Elas terão formato cilíndrico e com cantos bem angulados, tanto no lado interno (o buraco) quanto no externo.

Dica 4: As cordas fabricadas pela D’Addario possuem, no afinal do laço da bolinha, um término paralelo com aparência uniforme, regular e lisa. Este laço (a parte torcida) das cordas D’Addario é menor se comparado ao de encordoamentos falsificados.

Dica 5: As cordas de violão de aço utilizam em seus sets um filamento de shape hexagonal composto de ligas de aço de alto carbono, revestido com bronze 80-20. A coloração do filamento que se projeta no afinal de uma corda de bronze D’Addario terá uma cor amarelada. Caso o filamento tenha outra coloração, não é um encordoamento autêntico.

Dica 6: Toda embalagem interna D’Addario, aquela que evita a corrosão das cordas, possui um código impresso em sua face. Encordoamentos antigos o possuem no canto direito superior; os novos, na posição central. Os falsificados geralmente não têm esse código ou a qualidade de impressão é bem ruim, sendo ilegível.

Dica 7: Inspecione cuidadosamente as embalagens dos encordoamentos. Geralmente o papel e a impressão falsificados são de baixa qualidade. Além disso, a logomarca D’Addario está sem a espiral oval que a original possui. Outro detalhe interessante é que o encordoamento original de guitarra sempre traz no canto direito superior a informação de tonalidade e também sobre o tipo de revestimento.

Fale certo!

Réplica: é uma reprodução perfeita, concebida com a intenção de recriar com exatidão uma cópia que agrega conceitos e fatores históricos. Esse tipo de cópia não visa dividendos comerciais, apenas recria a peça baseada num conceito.

Cópia: produzida em larga escala e sem autorização do fabricante original, confi gura-se quando empresas tradicionais produzem exemplares similares ou ‘inspirados’ no original. Não tem intenção de se ‘fazer passar’ pelo original e utiliza uma grife própria em termos de logomarca.

Falsifificação: é uma reprodução de baixo custo que exala a contundente intenção de ludibriar o consumidor. Utiliza a logomarca original de maneira indevida e sugere de maneira técnica e visual que a peça é genuína. É produzida sem autorização dos fabricantes originais.”